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O programa Inclusive inédito dessa semana recebeu a presidente da Câmara Técnica de Odontogeriatria do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP), Denise Tibério, para conversar a respeito da importância da conscientização sobre o Alzheimer.

A cada três segundos alguém desenvolve demência no mundo, segundo dados da Alzheimer Disease International (ADI) e Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). A estimativa é que o número de pessoas que vivem com a doença salte de 55 milhões para mais de 153 milhões em 2050.

Para prevenir a doença de Alzheimer há várias alternativas, como escovar os dentes como aponta um estudo do Departamento de Ciências Clínicas da Universidade de Bergen, Noruega, que detectou provas baseadas em DNA de que as bactérias que causam gengivite podem se mover da região da boca para o cérebro, sendo capazes, portanto, de levar à perda de memória e, em casos mais graves, ao Alzheimer.

Confirmando essa observação, a presidente da Câmara Técnica de Odontogeriatria do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP), Dra. Denise Tibério, afirma que a prevenção da gengivite se dá pelo controle do biofilme dentário, que é feito por meio de uma higiene bucal correta, de forma específica e direcionada a cada paciente. Isso, associado ao acompanhamento de um profissional, resulta no controle da doença. “O cirurgião-dentista possui métodos para avaliar a melhora da higiene bucal. Por meio de gráficos, é possível mostrar ao paciente sua evolução”, diz ela.

Em relação aos pacientes já diagnosticados com Alzheimer, a especialista pontua que os cuidados precisam ser redobrados no que diz respeito à saúde bucal. “Além de aumentar o número de escovações diárias, tornar mais frequentes as visitas ao odontogeriatra para polimento e profilaxia também é essencial”, observa. Ela ainda explica que a profilaxia e o polimento são de extrema importância na fase inicial, pois dentes mais lisos levam a menor retenção de alimento. E completa: “Enxaguatórios, dentifrícios e colutórios auxiliam o portador de Alzheimer a manter saúde bucal”.

Com a progressão da doença, o cirurgião-dentista odontogeriatra precisa envolver a família ou o cuidador do paciente para orientar sobre os procedimentos de higiene bucal. A gengivite atinge várias faixas etárias e, normalmente, é despercebida – em idosos pode ser exacerbada pela diminuição do fluxo salivar decorrente da polifarmácia. “A gengivite é decorrente da não remoção do biofilme e placa bacteriana na superfície dos dentes. Há de se frisar que, muitas vezes, a gengivite não controlada evolui para uma periodontite, sendo bem mais grave e levando à perda do dente”, explica a Dra. Denise.

www.crosp.org.br –https://www.instagram.com/denisetiberioodontohome/


O programa Inclusive é apresentado pela jornalista Rosa Buccino todas as segundas, às 13, com reapresentações diárias em mesmo horário e, aos finais e semana, às 8h, na Rádio Mega Brasil Online.

O programa também é disponibilizado, simultaneamente com a exibição de estreia, no Spotify, e em imagens, na TV Mega Brasil